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5 Tipos de Nariz que tornam a Rinoplastia mais Complexa

Ainda que cada rinoplastia seja única, existem sim aquelas que exigem mais habilidade, atenção e experiência do cirurgião. Geralmente, a complexidade de uma rinoplastia está diretamente ligada à imprevisibilidade do nariz.

 

Existem 5 tipos de nariz que são mais imprevisíveis e que tornam as rinoplastias mais complexas. Continue a leitura desse artigo e descubra quais são eles.

 

TIPO 1 – NARIZES COM RINOPLASTIAS PRÉVIAS

 

As rinoplastias que não são primárias apresentam sempre um nível maior de complexidade para o cirurgião. Como a estrutura nasal já foi submetida a alterações prévias, a minúcia e a perícia por parte do cirurgião deverão ser ainda maiores.

 

Não é incomum a associação de problemas funcionais em rinoplastias secundárias, terciárias e assim por diante. Há casos de pinçamento de válvula nasal, comuns de rinoplastias de redução e refinamento exagerado. Isso significa que o profissional terá que se atentar e reestabelecer a funcionalidade nasal, durante a nova cirurgia de nariz.

 

Nessas cirurgias também é corriqueira a necessidade dos enxertos à distância, como o de costela, por exemplo,  para realizar as alterações necessárias. Ainda que esse seja um manejo que já faça parte do procedimento, até mesmo em algumas rinoplastias primárias, é preciso experiência e habilidade profissional para que a nova estrutura seja construída, visando um resultado natural, funcional e duradouro.

 

TIPO 2 – PACIENTES COM CIRURGIA ORTOGNÁTICA PRÉVIA E FACE ASSIMÉTRICA

 

Os pacientes que já passaram por uma cirurgia ortognática ou que apresentam uma assimetria facial também precisam se atentar em procurar um cirurgião mais experiente para realizar a rinoplastia, porque essas características tornam a estrutura facial imprevisível para um planejamento cirúrgico.

É comum que a reconstrução da base da ponta na maxila seja mais desafiadora para o cirurgião. Isso porque se houve uma cirurgia ortognática prévia, a maxila estará retraída e no caso de face assimétrica, ela não estará centralizada.

Em ambos os casos, o trabalho com o enxerto deverá ser mais minucioso, para evitar que o resultado final apresente um nariz desviado.

 

TIPO 3 – NARIZES COM RINOMODELAÇÃO “DEFINITIVA”

 

Antes de explicar porque esse tipo de procedimento torna mais dificultosa a previsibilidade da cirurgia e do resultado, é preciso dizer que rinomodelação “definitiva” não existe.

Essas cirurgias feitas por outros profissionais, como cirurgiões dentistas, utilizam incisões não habituais para realizar as alterações no nariz, principalmente na ponta nasal.

As cicatrizes são mais extensas e intensas e a presença de fibroses é comum. Isso faz com que o cirurgião de rinoplastia tenha que usar sua experiência para tomar decisões intraoperatórias, driblando “armadilhas” não previsíveis, e realizar o manejo necessário, preservando o que pode ser preservado, durante a reconstrução estrutural, para um resultado natural e duradouro.

 

 

TIPO 4 – NARIZES COM POLIMETILMETACRILATO (PMMA)

 

O polimetilmetacrilato (PMMA) não é autorizado para alterações estéticas na estrutura nasal, mas, por muito tempo, foi utilizado com essa finalidade. Atualmente, os profissionais utilizam o ácido hialurônico, que pode ser absorvido pelo organismo, tornando o procedimento mais seguro para o paciente.

 

O fato de ter PMMA na região do nariz não inviabiliza a cirurgia, no entanto, torna-a mais complexa, já que não há como prever como estará o nariz internamente, fazendo com que a maior parte das decisões para a alteração desejada sejam tomadas durante a cirurgia.

 

O produto precisa ser totalmente retirado, antes que a estrutura nasal seja alterada. Não se trata de um produto que saia facilmente do nariz, essa retirada exige maior dissecção dos tecidos e uma quantidade maior de enxerto, o que implica em uma maior habilidade e experiência do cirurgião.

 

 

 

TIPO 5 – NARIZES COM PELE MUITO GROSSA

 

Aqui no blog já falamos especificamente sobre a influência da espessura da pele nos resultados da rinoplastia. E esse é mesmo um dos principais pontos avaliados na primeira consulta e que são determinantes para o planejamento cirúrgico.

 

As peles que se aproximam dos extremos, ou seja: ou muito grossas ou finas demais, são sempre um desafio para o cirurgião.

 

Os cálculos deverão ser ainda mais precisos no momento da alteração da estrutura nasal, uma vez que as peles muito grossas tendem a esconder a mudança realizada e as peles muito finas acabam deixando em evidência a estrutura nasal.

 

Para cada um dos casos, o cirurgião se atém a realizar a alteração de modo que a espessura da pele responda positivamente, se adequando à nova estrutura, sem prejudicar o resultado pretendido.

 

QUAIS CUIDADOS TOMAR

 

O nariz, por si só, já é uma estrutura complexa e exige que o cirurgião tenha a habilidade necessária para realizar a cirurgia.

 

Se você se identificou com uma dessas classificações, saiba que sua rinoplastia é possível, no entanto, mais do que nunca, é necessário buscar um bom cirurgião para realiza-la.

 

Um profissional capacitado e experiente, tornará seu procedimento mais seguro, independentemente da complexidade ou da imprevisibilidade que se apresentem.

 

Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573

www.instagram.com/dr.ricardoferri

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Dr Ferri

“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri

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