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A maioria das contraindicações para a rinoplastia é temporária, mas todos os pontos precisam ser esclarecidos.
No artigo de hoje você vai descobrir quais são os cenários que tornam inviável a realização de uma rinoplastia.
Como o corpo passa por uma grande transformação até o fim da puberdade, incluindo o crescimento de ossos e alterações de todas as suas estruturas, não é recomendado que uma rinoplastia seja realizada antes dos 15 anos.
Toda e qualquer técnica eletiva, que envolva medicamentos sedativos, não deve ser realizada por mulheres grávidas. A rinoplastia é uma cirurgia que exige anestesia e sedação. Portanto, se estiver grávida, precisará esperar, pelo menos até os seis meses do bebê para programar uma cirurgia como esta.
Geralmente, os tratamentos de câncer acabam debilitando o paciente, enfraquecendo o sistema imunológico, por exemplo. Cirurgias eletivas são contraindicadas durante o período de tratamento oncológico, visando garantir sua segurança.
Algumas doenças de pele em sua fase ativa, na região da face, podem interferir no resultado de uma rinoplastia. Por esse motivo, orienta-se o tratamento do quadro com acompanhamento de um(a) dermatologista antes da realização da cirurgia.
Quando em quadros agudos, é importante que a rinoplastia só seja realizada a partir de um mês, após a avaliação do cirurgião e equipe, para garantir o mínimo de segurança para o paciente, na recuperação.
Quando em quadros crônicos, a carga viral deve ser avaliada para que o paciente não tenha complicações no decorrer da cirurgia e no pós-operatório e para evitar a contaminação da equipe.
É comum que pacientes cardiopatas usem medicamentos anticoagulantes que, por sua vez, mudam todo o curso de uma cirurgia. Além disso, naturalmente, o risco cirúrgico já é aumentado para pessoas nessas condições.
Para que uma rinoplastia seja realizada em pacientes com diagnósticos como esse, é importante que o cardiologista e o anestesiologista liberem a cirurgia e orientem o uso dos medicamentos necessários tanto para o controle do quadro cardiológico, quanto para o procedimento em si.
Pacientes diabéticos podem realizar uma rinoplastia, desde que o quadro esteja controlado há pelo menos três meses. Do contrário, as possibilidades de complicação intra e pós-operatórias são aumentadas.
Assim como a diabetes, a hipertensão deve estar controlada para que uma cirurgia de nariz seja realizada. Quadros descompensados deste diagnóstico inviabilizam a rinoplastia, pois pode por o paciente em risco, no momento da cirurgia e durante sua recuperação.
Alguns pacientes fazem uso contínuo de medicamentos que podem interferir na capacidade de coagulação do sangue, que aumentem o risco de trombose e sangramento ou de causar acidose no sangue como:
– Antiagregantes plaquetários
– Anticoagulantes
– Antiinflamatórios
– Anticoncepcionais e reposição hormonal
– Para controle de diabetes e colesterol
– Alguns fitoterápicos
O cirurgião e o anestesiologista precisam ter ciência do tipo e da dosagem dos medicamentos utilizados, para orientarem o período correto de suspensão ou ajuste.
Infelizmente, o uso de drogas é uma realidade na nossa sociedade e também torna a rinoplastia inviável temporariamente. É importante que o candidato saiba que, para realizar a cirurgia, precisará se abster do seu uso por pelo menos um mês, a depender da substância utilizada.
Cada caso é único e deve ser avaliado minuciosamente pelo cirurgião.
É importante lembrar que essas não são contraindicações absolutas para uma rinoplastia. São cenários que podem ser tratados e acompanhados para viabilizar a cirurgia.
É fundamental que o paciente seja honesto e transparente com o cirurgião durante a primeira consulta, para que todas as providências sejam tomadas e a rinoplastia seja feita com total segurança.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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