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Candidatos à rinoplastia devem ter em mente que a espessura da pele é um dos fatores mais importantes para o resultado do procedimento cirúrgico.
Mesmo que não haja impedimento algum para a rinoplastia – sob o ponto de vista da espessura epidérmica nasal – peles muito grossas ou muito finas são desafios para qualquer cirurgião. Cada tipo exige um cuidado diferenciado, em se tratando de técnicas, e até mesmo da expectativa do paciente em relação ao novo formato do nariz.
A espessura de pele nasal é identificada em consultório, através de histórico clínico-dermatológico – acne, oleosidade – mas, principalmente, com exame visual e palpatório.
A pele do nariz é literalmente uma capa que se adequa às estruturas internas (cartilagem e ossos). Quanto mais fina ela for, mais detalhes dessa estrutura ficam aparentes. Este aspecto exige uma precisão maior do cirurgião para, se necessário, camuflar alguns aspectos ósseos e cartilaginosos, buscando um melhor resultado do procedimento.
Por outro lado, a recuperação dos pacientes do nariz de pele fina costuma ser mais rápida. Geralmente, estes pacientes passam pelo processo de cicatrização com mais tranquilidade e tendem a ter menos cicatrizes e edemas.
Já os narizes de pele grossa evidenciam menos os refinamentos realizados durante o procedimento cirúrgico. Esse tipo de espessura tem por característica ser capaz de gerar um pouco mais de volume na ponta do nariz – que é o que define o formato.
Normalmente, quem possui uma espessura epidérmica desse grau tem também cartilagens mais fracas, tornando necessário o maior uso de enxertos, por exemplo, para que o formato do nariz seja melhor desenhado.
Os edemas pós-operatórios são mais acentuados e, em geral, demoram cerca de 12 a 18 meses para regredirem por completo.
Em resumo, o cirurgião deve alinhar as expectativas de resultado a partir das possibilidades que cada tipo de pele oferece, na rinoplastia.
É necessário frisar que a espessura da pele nasal não é algo modificável. Existem atualmente procedimentos dermatológicos e até mesmo medicações orais (podendo ser utilizados nos períodos pré e pós operatório) que diminuem modestamente a espessura da pele, no entanto, ainda assim, o cirurgião deve se munir de técnicas e práticas para que o procedimento realizado esteja de acordo com o que foi alinhado durante a consulta e avaliação.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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