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Entre os meses de julho e setembro a região centro-oeste do Brasil acaba sofrendo com um inverno seco, em que a umidade relativa do ar chega a ficar abaixo de 15%, quando o ideal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, é estar entre 50% e 80%.
A baixa umidade do ar pode levar a desidratação das células, principalmente da pele e das mucosas. O que influencia diretamente na respiração, aumentando a incidência de doenças respiratórias – como rinites e alergias, por exemplo.
No artigo de hoje vamos falar da relação do tempo seco com as questões funcionais nasais, bem como a sua influência nos pacientes que se submetem a uma rinoplastia durante esse período do ano, principalmente em Goiânia.
O nariz é uma das primeiras partes do corpo a sentir a baixa umidade do ar.
O ar precisa estar na temperatura ideal e úmido para chegar aos pulmões. O nariz é órgão responsável por realizar esse equilíbrio. Quando o tempo está seco ele se redobra para conseguir melhorar as condições do ar que é inspirado, algumas vezes, em vão.
Essa condição do tempo faz com que as narinas fiquem mais ressecadas, com acúmulo de muco nasal também ressecado e pode haver, ainda, irritação seguida ou não de sangramento nasal.
É comum que após a rinoplastia, independentemente do clima, o nariz já fique um tanto quanto ressecado.
Quando o clima está seco, essa condição tende a piorar, já que o nariz se encontrará em processo de recuperação, trabalhando para absorver os edemas advindos do procedimento.
Apesar dos incômodos trazidos pela baixa umidade do ar, fazer a rinoplastia entre os meses de julho e setembro não interfere em nada no processo de recuperação e nos resultados do procedimento.
São raros os casos em que o paciente sente um desconforto maior dos que já são naturais dessa época do ano.
Ainda assim, os cuidados, durante o pós-operatório devem ser redobrados.
Em geral, as orientações para o cuidado com a respiração quando a umidade relativa do ar se encontra abaixo de 30% são:
– Lavagens frequentes com soro fisiológico
– Nebulizações
– Umidificadores de ar
– Ingestão frequente de líquidos
Quando o caso é de um paciente em recuperação de Rinoplastia, os cuidados são os mesmos, no entanto, a frequência de lavagens é maior.
O tempo seco não é uma contraindicação para a cirurgia. Basta que o paciente siga as orientações do médico escolhido para que o pós-operatório seja mais confortável, mesmo durante o clima seco.
É responsabilidade do cirurgião e de sua equipe passar as informações necessárias ao paciente, independentemente do período escolhido para a realização do procedimento.
O pós-operatório é um momento decisivo para que os resultados sejam alcançados com segurança e, sobretudo, saúde.
Converse com seu cirurgião.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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