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Uma cirurgia de nariz não se resume a manejos estéticos. A funcionalidade nasal deve ser levada em consideração, desde a avaliação realizada pelo cirurgião, na primeira consulta.
Existem dois tipos de casos atendidos no consultório:
A cirurgia que associa manejos como foco na estética do nariz e a correção do septo nasal – visando a melhora da função respiratória – é chamada de rinosseptoplastia e é o tema do artigo de hoje.
Continue a leitura e confira essa análise de caso.
O septo nasal é composto por osso, cartilagem e mucosa e tem como principal função separar uma narina da outra. O ideal é que essa separação se dê de forma simétrica, no entanto, cerca de 85% dos pacientes apresentam graus diferenciados de tortuosidade dessa estrutura. São eles:
– Acentuada unilateral – quando o desvio é da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda.
– Acentuada bilateral – quando esse desvio se mostra à frente, à direita, e à esquerda em sua porção final – ou vice-versa.
Esses desvios podem ser causados por traumas sofridos na região, bem como por uma alteração estrutural que se mostra com o tempo. Há também casos em que a tortuosidade é causada por rinoplastias malsucedidas.
A paciente foi avaliada de acordo com os protocolos indicados para a primeira consulta.
Queixa principal: nariz torto para a direita e ponta caída.
A tortuosidade nasal foi avaliada através dos parâmetros de análise de simetria e proporcionalidade nasal. Foi constatado um desvio grau 3, sem rinoplastia prévia.
O plano cirúrgico foi determinado com foco na correção do desvio e na rotação e projeção da ponta nasal.
Tipo de rinoplastia: rinosseptoplastia – correção da tortuosidade septal, rotação e projeção da ponta nasal.
Tempo de cirurgia: Entre três e quatro horas
Tipo de anestesia: Geral
Manejos utilizados:
A correção da estrutura, nesse tipo de caso é feita de modo assimétrico. Isso quer dizer que como o desvio era voltado para a direita, os manejos foram realizados no lado esquerdo do nariz, visando o equilíbrio facial.
Apesar de se tratar de um procedimento desafiador e complexo, a evolução da paciente seguiu dentro do esperado. Os splints nasais cumpriram sua função de manter o septo na nova posição e foram retirados na consulta de avaliação de pós-operatório.
O nariz já se mostrou mais reto assim que o curativo foi retirado. Nos primeiros meses, o resultado foi se modificando pela tração da musculatura facial e o resultado final foi percebido entre 6 e 12 meses do procedimento, quando os edemas foram absorvidos em sua totalidade.
Os casos relatados nessa série de artigos são ilustrativos, com o intuito de facilitar o entendimento das técnicas utilizadas, buscando o resultado pretendido.
É importante dizer que cada caso é único, assim como a rinoplastia realizada e a evolução pós-operatória, dependendo, principalmente, do organismo de cada paciente.
Saiba como encontrar um bom cirurgião .
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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