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Por volta dos 15 anos o paciente já tem todos os ossos da face e suas estruturas desenvolvidas. A partir desta fase, essas estruturas podem ser alteradas cirurgicamente. Mas não existe uma idade limite para que essas alterações possam ser feitas.
Acompanhe abaixo a análise de caso de uma rinoplastia primária realizada em uma paciente de 54 anos.
Desde que o paciente apresente bons resultados nos exames pré-operatórios, não existe idade limite para a realização de uma cirurgia de nariz.
No entanto, é preciso levar em consideração a condição da pele e das estruturas da face. Isso porque com o avanço da idade, existe uma perda considerável de colágeno e a pele se torna flácida em várias áreas do corpo, inclusive no rosto.
Portanto, o cirurgião deverá se atentar a este detalhe para a realização do procedimento – uma vez que a saúde da pele também é fundamental para alcançar o resultado pretendido da cirurgia.
Na fase de recuperação, os cuidados são basicamente os mesmos. A cicatrização, no entanto, pode ser um pouco mais demorada, dependendo do organismo da paciente. Mas nada que interfira no resultado final.
A paciente foi avaliada de acordo com os protocolos indicados para a primeira consulta.
Queixa principal: nariz grande e hiper projetado, de ponta caída, com desvio de septo e problema funcional.
A cirurgia foi planejada com base nas queixas do paciente, avaliação física e dos exames complementares.
As alterações previstas eram voltadas para a diminuição e correção do dorso nasal, com melhora da função nasal, rotação e estabilização da ponta nasal, pra que não caísse durante o sorriso.
A rinoplastia indicada para a solução da queixa da paciente foi a de redução – técnica que, geralmente, dispensa o uso de enxertos à distância (costela e orelha) para compor a nova estrutura do nariz, já que o septo nasal, na maioria dos casos, se mostra suficiente para essa estruturação.
Tipo de rinoplastia: primária de redução, para correção de altura de dorso, projeção e tamanho do nariz e da sua ponta nasal, correção de desvio de septo.
Tempo de cirurgia: quatro horas e meia.
Tipo de anestesia: Geral
Manejos utilizados:
Conforme previsto, não foi necessário o uso de enxertos de costela ou orelha. A cartilagem do septo foi suficiente para fazer as alterações planejadas.
No pós-operatório imediato já foi possível notar grande diferença, já que a ponta estava elevada, o dorso mais retilíneo e mais baixo. Houve também alteração no sorriso e na feição da paciente que ficou mais jovem.
Os pontos foram retirados no prazo esperado e a paciente segue em processo de cicatrização, notando não só a alteração estética, mas também a melhora da função nasal.
Os casos relatados nessa série de artigos são ilustrativos, com o intuito de facilitar o entendimento das técnicas utilizadas, buscando o resultado pretendido.
É importante dizer que cada caso é único, assim como a rinoplastia realizada e a evolução pós-operatória, dependendo, principalmente, do organismo de cada paciente.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
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“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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