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Em fevereiro de 2021, cheguei à rinoplastia de número 2500, todas devidamente documentadas em seus arquivos. Prestes a alcançar um novo marco, nesta publicação, faço um balanço de todos esses anos dedicados a cirurgias de nariz e percebo que, assim como as técnicas utilizadas nos procedimentos, o amor pelo que faço também está em constante evolução.
Comecei a operar no ano 2000. Desde essa época, existia uma preocupação com a questão dos excessos. Eram comuns cirurgias mais conservadoras, no sentido de tirar pouco tecido. Os enxertos eram, principalmente, para reestruturar o terço médio nasal e enxerto de ponto se resumia a um enxerto flutuante. Eram enxertos que davam sustentação, mas diferentes da evolução técnica de agora.
Então, ao longo dos anos, foi sempre uma tendência da rinoplastia estruturada, que são os enxertos. Porém, eles foram modificando, aparecendo outros tipos. O conceito de enxerto de ponta nasal passou a ser fixado ao septo ou à maxila, o que garante mais sustentação e consegue ter previsão de longevidade de resultado, porque a ponta não cai.
Além disso, os próprios pacientes passaram a exigir um resultado mais refinado, um nariz delicado e, ao mesmo tempo, sem parecer cirurgia plástica. Isso exigiu dos cirurgiões uma evolução técnica, acompanhado do movimento social (mídias sociais, selfies, aplicativos de fotos), em que o nariz é o centro do rosto, harmonizando toda face.
Principalmente nos últimos 10 anos, com o aumento do uso da cartilagem de costela, os especialistas conseguiram melhorar os resultados em narizes que antes eram impossíveis. Por exemplo: narizes de aumento, de pele grossa, negroide, sem sustentação, entre outros.
Tudo isso a cartilagem de costela modificou. Ela passou a melhorar os narizes mais “simples” e a ter mais controle sobre aqueles narizes em que os resultados eram “pobres”. O grande conceito é que, hoje, o nariz precisa ficar refinado, proporcional, com resultado duradouro. E isso não se faz sem enxertos.
Qualquer técnica sempre vai precisar estruturar, no mínimo, a ponta nasal. Acredito que vai continuar tendo essa evolução e os enxertos vão continuar cada vez mais frequentes. Irão surgir novos com o propósito de, cada vez mais, corrigir narizes.
Infelizmente, uma coisa que aconteceu bastante na última década (principalmente nos últimos cinco anos) é que o nariz passou a ser mexido por muitas áreas, além do especialista em rinoplastia. Hoje, há muitos procedimentos com preenchimento, feitos por áreas não médicas e que atuam no nariz até cirurgicamente.
Então, os narizes estão ficando com cicatrizes intensas, porque é uma técnica antiga, sem enxertos, apenas com sutura e ressecção. Muitas vezes, esses narizes chegam até nós deformados para “consertar”. E, dependendo da deformidade, principalmente se o arcabouço de pele foi acometido, não é 100% corrigido.
Portanto, o que se conclui é que a rinoplastia é uma cirurgia desafiadora em vários âmbitos. Por isso, a busca pelo conhecimento e pelo aprimoramento da profissão são tão importantes. Reconheço a necessidade de acompanhar as evoluções teóricas e práticas do segmento em que atuo. É uma forma de continuar oferecendo o máximo em qualidade no atendimento e acompanhamento dos meus pacientes.
Sou apaixonado pelas possibilidades oferecidas pela rinoplastia. Para mim, o resultado de uma cirurgia de nariz vai além da melhora estética e funcional, é sobre melhorar a autoestima e autoaceitação.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
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“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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