Ed. New York Square Av. 136, 797
Ala B - Cj. 1105 – Setor Sul Goiânia - GO
Em 82% das rinoplastias realizadas os enxertos são necessários. Seja para melhorar formato ou para auxiliar na sustentação, pequenos pedaços de cartilagem são retirados do próprio paciente e permitem que a aparência e a funcionalidade desejadas sejam alcançadas.
Continue a leitura desse artigo e saiba como:
– É decidido o uso do enxerto e de onde será retirado
– O enxerto é preparado para sua utilização
Ainda que não haja necessidade de aumento do formato ou da estrutura nasal, os enxertos têm sido úteis para a sustentação da ponta nasal.
São utilizadas cartilagens de outras partes do corpo que podem ser retiradas do próprio septo nasal, da orelha e da costela, dependendo da necessidade intraoperatória.
Sempre que possível, o ideal é utilizar a cartilagem do septo nasal, já que ela se assemelha à qualidade da estrutura e não torna novas incisões necessárias, durante a cirurgia.
No entanto, em alguns casos, a cartilagem septal não é suficiente e, por esse motivo, o cirurgião recorre aos enxertos à distância, retirando a porção de tecido necessária da parte de trás da orelha ou da costela.
A utilização do enxerto e de sua fonte pode ser prevista na consulta de avaliação, mas é no momento da cirurgia que a tomada de decisão acontece. Isso porque o cirurgião precisa ter o acesso e a visão total à estrutura nasal para definir o que é, de fato, necessário para a realização do procedimento.
Geralmente, a cartilagens são utilizadas da seguinte forma:
Cartilagem septal – utilizada na ponta, no dorso e na columela.
Cartilagem auricular – pode ser aproveitada nas asas nasais, no dorso e na ponta nasal.
Cartilagem costal – utilizada quando os enxertos das outras fontes não são suficientes para a devida estruturação nasal, o que ocorre com frequência em rinoplastias secundárias, quando há desvio de septo e quando há necessidade de grande elevação dorso nasal – acima de 5mm de aumento.
Para que sejam utilizados, os enxertos precisam passar por uma avaliação e preparo adequado, durante a cirurgia.
Um enxerto precisa ser resistente e apresentar baixa taxa de reabsorção, infecção e deformação.
Assim que o enxerto é retirado, ele é avaliado e esculpido com o bisturi. O cirurgião “recorta” o enxerto, de acordo com a necessidade da rinoplastia.
A cartilagem de costela, depois de esculpida, é colocada em solução fisiológica por até 30 minutos, para avaliar possíveis deformações precoces, alguma tortuosidade, por exemplo. Se as deformidades se apresentam, o enxerto poderá ser utilizado de outra maneira e uma nova porção de tecido cartilaginoso é retirada e avaliada, para seguir com o procedimento.
É importante ressaltar que cabe ao cirurgião a decisão da quantidade, tipo e fonte dos enxertos a serem colocados para a busca do resultado pretendido. Em todos os casos, o paciente precisa estar ciente de que o cirurgião fará uma decisão intraoperatória.
Discuta com seu médico quais são as opções disponíveis para o seu caso e quais são os planos para a cirurgia.
Saiba como encontrar um bom cirurgião, clicando aqui.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
ricardoferri@ricardoferri.com.br
+55 11 62 3924 1300 +55 11 9 8179 2388
Ed. New York Square Av. 136, 797 – Ala B – Cj.
1105 – Setor Sul Goiânia – GO – CEP 74093-250
Copyright 2024 - DR Ricardo Ferri – Todos os direitos reservados