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Depois de tomada a decisão pela realização de uma rinoplastia, os candidatos ao procedimento devem se munir ao máximo de informações para que possa adentrar ao centro cirúrgico com total segurança e consciência do que será realizado.
Já respondemos algumas das perguntas mais frequentes acerca da rinoplastia e todo o processo que a envolve. O artigo de hoje vida responder a outras dez questões que têm sido frequentes em consultório e nas redes sociais, e que foram julgadas importantes para auxiliar o candidato tanto na tomada de decisão, quanto na tranquilidade frente ao procedimento.
A osteotomia é o nome dado à fratura controlada durante um procedimento cirúrgico. Em alguns casos, na rinoplastia, ela se faz necessária. Quando a alteração pretendida é de diminuição do dorso nasal, por exemplo, o cirurgião, com equipamentos específicos e indicados, realiza a fratura do osso nasal. O procedimento é feito com segurança e visando o resultado pretendido. Trata-se de um manejo minucioso que requer habilidade e experiência profissional.
A rinoplastia é indicada para pacientes que já tem os ossos da face desenvolvidos. Ou seja, antes dos 15 anos ela não é indicada, haja vista que o organismo permanece em desenvolvimento até essa faixa etária. Em todo o caso, o ideal é que o paciente passe por uma avaliação precisa do caso e da condição óssea do nariz em questão.
Também é preciso levar em consideração a maturidade do paciente. As questões emocionais também contam para a decisão e para a liberação da cirurgia.
A rinoplastia é um procedimento que pode ser feito com anestesia local com sedação ou com anestesia geral. A maior parte dos cirurgiões opta pela anestesiada geral, em virtude da segurança que tanto para o paciente quanto para a equipe cirúrgica.
Em geral, é necessário que os candidatos a uma rinoplastia contem com boa saúde física e mental para a sua realização. Existem contraindicações absolutas e temporárias que devem ser consideradas ainda na avaliação do paciente:
– Absolutas: vontade do paciente em realizar o procedimento – quando se faz possível perceber que ele está realizando para satisfação de terceiros; a adequação entre expectativa e realidade – quando a queixa do paciente não é plausível com o que o procedimento pode oferecer; a impossibilidade de entendimento do procedimento – quando o paciente não tem condições de realizar o pós-operatório de forma adequada.
– Temporárias: idade; gravidez; amamentação; doença de pele ativa; neoplasias em tratamento; doenças infecciosas; diabetes descompensada; doença cardíaca grave; pressão arterial sem controle.
Também existem contraindicações psicológicas que devem ser levadas em consideração – a capacidade de decidir sozinho pelo procedimento conta muito para a sua liberação, assim como as condições do paciente de respeitar as orientações de pós-operatórios passadas pela equipe.
A tecnologia, felizmente, anda ao lado da medicina, propiciando maior assertividade em procedimentos cirúrgicos, por exemplo. Atualmente existem alguns softwares que permitem a simulação do resultado, aumentando a previsibilidade da solução oferecida para a queixa de cada paciente.
No entanto, é preciso estar claro que trata-se apenas de uma simulação e não de uma promessa de resultado. As imagens capturadas e geradas devem dar apenas uma noção do que o paciente terá ao final da recuperação.
A ortodontia é a especialidade da odontologia que trata o posicionamento dos dentes e o equilíbrio da mordida.
Os candidatos a uma rinoplastia que estão passando por um tratamento ortodôntico não precisam se preocupar. O aparelho utilizado para a correção dos dentes não interfere no procedimento e no resultado da cirurgia.
Atualmente, alguns procedimentos estéticos não invasivos trazem a promessa de alteração das características do nariz. Mas há casos em que a cirurgia se faz necessária visando um resultado duradouro. Quem passa por procedimentos como preenchimento com ácido hialurônico ou PMMA, por exemplo, tem, obviamente, o formato do nariz alterado – o que dificulta ao cirurgião avaliar a estrutura nasal de forma precisa e, a partir daí, planejar a cirurgia.
O fato de ter passado por um procedimento estético não interfere no resultado, uma vez que o cirurgião
retirará o material injetado antes de fazer as correções necessárias na estrutura nasal.
Pode-se dizer que a rinoplastia em narizes que passaram por preenchimentos é mais complexa e exige habilidade e experiência do cirurgião. Daí a importância de buscar um bom profissional se esse for o seu caso.
O pós-operatório de uma rinoplastia pode ser considerado tranquilo, apesar dos desconfortos iniciais com a obstrução nasal causada pelos edemas.
Em geral, a orientação para o repouso – que é relativo – é de 10 dias.
O paciente deve tomar as devidas precauções para que sejam evitados movimentos bruscos que possam causar trauma ao nariz, esforços físicos demasiados, além de manter a cabeça inclinada para dormir.
Grande parte dos procedimentos cirúrgicos relacionados ao nariz envolvem manejos que solucionam queixas funcionais e estéticas.
A correção do desvio de septo é um exemplo. Mas durante a cirurgia também é possível corrigir problemas relacionados a sinusite, caso haja necessidade.
Mesmo que a dor seja uma questão relativa, a maior parte dos pacientes que passam por uma rinoplastia relatam incômodos relacionados a obstrução nasal nos primeiros dias que sucedem o procedimento.
Os relatos sobre dores sentidas no pós-operatórios são poucos, já que a sensação dolorosa pode ser contornada com o uso dos medicamentos prescritos pelo cirurgião e equipe.
Uma conversa aberta com seu cirurgião te da maior segurança na hora de decidir pela realização do procedimento. Entrar no centro cirúrgico consciente e com todas as questões esclarecidas é fundamental.
Então, nunca hesite na hora de perguntar. O profissional por você escolhido tem o dever de te responder.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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