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A Rinoplastia é um procedimento cirúrgico que pode solucionar diversas queixas ligadas à funcionalidade ou proporcionalidade do nariz.
Através das técnicas existentes é possível afinar, alongar, levantar e alargar o formato nasal, além, é claro, de corrigir obstruções ou problemas funcionais.
Para que isso seja possível, em alguns casos, o cirurgião precisa usar enxertos cartilaginosos que, na grande maioria das vezes, são retirados do próprio paciente.
No artigo de hoje vamos nos debruçar nas técnicas de enxerto utilizadas na rinoplastia e, principalmente, nos cuidados pós-operatórios do paciente que necessita desse tipo de manejo, durante o procedimento.
Para a cirurgia de nariz, existem dois tipos de enxerto:
Basicamente, são três locais de onde são retiradas pequenas porções de cartilagem a serem utilizadas na construção de um novo formato nasal.
O cirurgião pode utilizar a cartilagem do próprio septo – principalmente quando trata-se de uma rinoplastia primária – mas também pode utilizar enxertos a distância, retirando a parcela necessária de cartilagem ou da orelha – geralmente utilizadas na região da ponta nasal – ou da costela – quando há um afundamento importante do dorso nasal.
O procedimento é feito durante a cirurgia. O cirurgião faz uma pequena incisão na área escolhida para a coleta da cartilagem a ser utilizada no novo formato nasal, e após retirar a parcela de material da qual precisa para o procedimento, sutura o local da retirada.
O enxerto de cartilagem auricular é retirado da parte de trás da orelha – chamada de concha auricular. Dependendo da necessidade, o cirurgião pode retirar a quantidade necessária de uma ou das duas orelhas.
Já o enxerto de cartilagem costal é comumente retirado da sexta costela do paciente. São extraídos cerca de 3 centímetros de cartilagem que, apesar de parecer pouco, é o bastante para confeccionar o novo dorso nasal.
Primeiramente, é preciso dizer que o uso de enxertos autógenos e o manejo necessário para tanto não significam pós-operatórios mais desconfortáveis ou dolorosos.
No entanto, o paciente que precisa de enxertos para a definição e sustentação do “novo nariz” precisa estar ciente de que a rinoplastia acaba tendo sua duração estendida e que, durante o período de pós-operatório, poderá, sim, sentir um leve incômodo na região de onde foi retirado o enxerto. Os pontos são retirados uma semana depois, juntamente com os da rinoplastia.
Como dito, os quadros de dor relacionados à técnica são raros, mas quando existem, são facilmente revertidos com o uso de analgésicos, compressas frias e um pouco mais de repouso, paciência e cuidado com o local em que a incisão foi feita.
É importante dizer que a escolha do melhor enxerto é discutida com o seu cirurgião e geralmente, a decisão é tomada durante a cirurgia – quando o profissional tem a real dimensão da necessidade que o procedimento exige.
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Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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