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A recuperação e a cicatrização no pós-operatório da rinoplastia ainda geram dúvidas e receio nos pacientes que desejam passar pelo procedimento. São etapas tranquilas, desde que as orientações passadas pelo cirurgião sejam seguidas. Porém, há situações que exigem uma atenção maior por parte do paciente. É o caso das fibroses, por exemplo, tida como o excesso de cicatrização, o que pode levar ao arredondamento da ponta nasal.
No artigo de hoje, traremos mais detalhes sobre as fibroses na rinoplastia, alertando sobre os fatores que merecem a atenção de todos os pacientes.
Em resumo, a fibrose é uma formação de tecido conjuntivo que se dá durante o processo de cicatrização interna de uma lesão. Geralmente causada por edemas excessivos, técnicas inadequadas e/ou condutas não apropriadas durante o pós-operatório, as fibroses são um processo natural do corpo, o que significa que toda cirurgia acarretará na sua formação – inclusive a rinoplastia.
O tecido que cresce abaixo da pele pode deixar a cicatriz irregular e, de fato, dependendo do seu grau, da espessura, oleosidade da pele e do próprio processo de cicatrização do organismo, pode prejudicar o resultado final do procedimento.
Como dito anteriormente, a presença da fibrose faz parte do processo cicatricial do pós-operatório e a maior parte delas tende a desaparecer com o tempo.
A presença dessa cicatrização exagerada, principalmente em pessoas cuja pele é mais grossa e oleosa, desfavoráveis para esse processo, pode modificar o resultado cirúrgico, diminuindo a definição da ponta e o desenho realizado do nariz, porque ela gera um arredondamento na região.
O tratamento preventivo para fibroses existe e deve ser indicado pelo cirurgião responsável pela rinoplastia, no momento adequado. Ainda assim, o primeiro passo para evitar que esse tipo de processo se desenvolva é procurar um profissional habilitado e experiente no procedimento desejado.
Isso porque quanto menos espaços vazios houver no interior do nariz, menor a probabilidade de desenvolvimento da fibrose. Portanto o cirurgião deverá estar apto a preencher esses espaços com suturas e enxertos, removendo menos tecido e promovendo maiores modificações de desenho nasal, durante a cirurgia.
Em se tratando da espessura da pele, há pacientes que necessitarão de um tratamento prévio com o intuito de prevenir a formação exagerada das fibroses na região a ser operada. Tal tratamento também pode vir depois da rino, como forma de controlar os edemas, recorrendo à infiltração de medicação, como corticoides e/ou Roacutan (isotretinoína).
O paciente também deverá cumprir com todas as orientações passadas e respeitar o período de recuperação – posto que este é o momento crucial para o bom andamento do resultado pretendido.
Neste período, os cuidados com o inchaço do nariz precisam ser tomados – uma vez que este é um dos principais fatores do aparecimento das fibroses. Os cuidados incluem: uso correto dos curativos, principalmente no primeiro mês, e controle da dieta nos primeiros dias, diminuindo os alimentos oleosos e processados.
É importante reiterar que cada caso será analisado individualmente, cada paciente terá a sua indicação. O acompanhamento com o cirurgião responsável pela rinoplastia é fundamental para o diagnóstico assertivo dessas possíveis alterações e, sobretudo, para a indicação do melhor tratamento nessa situação.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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