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Já se sabe que cada tipo de nariz possui suas próprias características, seguindo também os traços e formatos do rosto.
No artigo de hoje, vamos nos debruçar sobre uma queixa comum em pacientes que possuem o nariz romano ou adunco: a ponta caída.
Todo nariz é composto por osso e camadas de cartilagem em uma forma piramidal. O septo, o dorso e a ponta nasal são formados por uma estrutura de cartilagem hialina e, tecnicamente, são essas estruturas que podem ser alteradas na rinoplastia.
A ponta nasal é uma estrutura delicada e frágil, de pequenas dimensões, que influencia muito na proporção do nariz e, consequentemente, na harmonia facial.
O nariz de ponta caída traz um semblante cansado, envelhecido e triste aos pacientes, e essa é uma das queixas mais ouvidas, no consultório, de pacientes com nariz romano ou adunco – principais tipos de nariz que apresentam essa característica.
O ângulo ideal formado entre o lábio e a ponta nasal é entre 95 e 100 graus, para homens, e entre 110 e 120 graus para mulheres. Quando essa angulação é menor do que a indicada pelos parâmetros de análise e medidas faciais, a ponta do nariz pode ser considerada uma ponta caída.
A ponta nasal, na maioria das vezes, é caída por falta de sustentação das cartilagens alares inferiores ou em virtude da conexão do septo com a columela não ser boa.
Normalmente essa característica é evidenciada quando o paciente sorri, devido a ação do músculo depressor da ponta do nariz. Quando esse músculo é hiperfuncionante, hipertônico ou encurtado, acaba abaixando a ponta nasal durante o sorriso, dando ao nariz a aparência de um “bico de falcão”.
O tempo e a idade do paciente também podem influenciar essa característica, uma vez que a estrutura cartilaginosa também sofre desgaste com o passar dos anos, favorecendo a queda da ponta nasal.
Dependendo do grau de angulação da queda da ponta, em alguns pacientes esta característica pode influenciar na função nasal, aumentando e dificultando o trajeto de entrada do ar.
As técnicas para manejo da ponta nasal são inúmeras e são definidas de acordo com a necessidade do paciente.
Em geral, a rinoplastia para os casos de ponta caída visa o fortalecimento da estrutura da ponta nasal através de enxertos e suturas, reajustando a angulação, preservando ao máximo a naturalidade dos traços.
Na maioria dos casos, a ruptura da ligação existente entre o lábio e superior e a ponta nasal é necessária, melhorando a aparência até mesmo do sorriso gengival.
O levantamento da ponta nasal também pode ser feito através da rinomodelação – preenchimento com ácido hialurônico – que pode ajudar nos casos em que a queda da ponta é sutil. No entanto, é necessário avaliar cada caso, visto que uma rinoplastia pode ir além da correção da ponta nasal, se atentando também a outras necessidades da região nasal.
Como a ponta do nariz exerce grande influência na feição do paciente, o resultado é rapidamente notado após a rinoplastia que, por sua vez, pode entregar um nariz mais levantado e harmonizado com a face.
É preciso lembrar que o cirurgião deve esclarecer ao candidato as possibilidades reais e as técnicas existentes para que a queixa seja amenizada. A preservação da naturalidade dos traços étnicos e das estruturas faciais deve ser prioridade, bem como a correção de possíveis problemas funcionais.
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
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“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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