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Pele fina e grossa: elas interferem na rinoplastia?

A espessura da pele é um dos fatores mais importantes para o resultado da rinoplastia. Mesmo que não haja impedimento algum, peles muito grossas ou muito finas são desafios para qualquer cirurgião. Cada tipo exige um cuidado diferenciado, em se tratando de técnicas, e até mesmo da expectativa do paciente em relação ao novo formato do nariz.

 

Vale lembrar que a espessura de pele nasal é identificada em consultório, por meio de histórico clínico-dermatológico – acne, oleosidade – mas, principalmente, com exame visual e palpatório. No artigo de hoje, eu falo mais sobre o assunto e mostro o que esperar dos resultados para cada tipo de espessura.

 

NARIZ DE PELE FINA

 

A pele do nariz é literalmente uma capa que se adequa às estruturas internas (cartilagem e ossos). Quanto mais fina ela for, mais detalhes dessa estrutura ficam aparentes. Tal aspecto exige uma precisão maior do cirurgião para, se necessário, camuflar alguns aspectos ósseos e cartilaginosos, buscando um melhor resultado do procedimento.

 

Por outro lado, a recuperação dos pacientes do nariz de pele fina costuma ser mais rápida. Geralmente, os pacientes passam pelo processo de cicatrização com mais tranquilidade e tendem a ter menos cicatrizes e edemas.

NARIZ DE PELE GROSSA

Já os narizes de pele grossa evidenciam menos os refinamentos realizados durante o procedimento cirúrgico. Esse tipo de espessura gera um pouco mais de volume na ponta do nariz – que é o que define o formato.

 

Normalmente, quem possui uma espessura epidérmica desse grau tem também cartilagens mais fracas, tornando necessário o maior uso de enxertos, por exemplo, para que o formato do nariz seja melhor desenhado.

 

Os edemas pós-operatórios são mais acentuados e, em geral, demoram cerca de 12 a 18 meses para regredirem por completo.

 

PORTANTO…

 

Na rinoplastia, o cirurgião deve alinhar as expectativas de resultado a partir das possibilidades que cada tipo de pele oferece.

 

É necessário frisar que a espessura da pele nasal não é algo modificável. Existem atualmente procedimentos dermatológicos e até mesmo medicações orais (podendo ser utilizados nos períodos pré e pós operatório) que diminuem modestamente a espessura da pele.

 

No entanto, ainda assim, o cirurgião deve se munir de técnicas e práticas para que o procedimento realizado esteja de acordo com o que foi alinhado durante a consulta e avaliação.

Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573

www.instagram.com/dr.ricardoferri

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Dr Ferri

“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri

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