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Alguns anos atrás, as mudanças radicais no formato do nariz estavam entre as solicitações mais recorrentes dos pacientes de rinoplastia. Mas mudanças tão radicais, na maioria das vezes, não são indicadas e podem, ao contrário do que se imagina, piorar a simetria facial e até a capacidade respiratória do paciente. Por isso, aumentou o número de pessoas que passaram por uma rinoplastia radical e se arrependeram, manifestando o desejo de realizar um segundo procedimento no nariz.
Uma Rinoplastia Secundária tem por objetivo o refinamento do formato nasal, e em alguns casos também pode envolver a correção da funcionalidade nasal, se esta estiver prejudicada em virtude da intervenção cirúrgica anterior.
Neste artigo, vamos contar a história de uma paciente que ilustra uma situação comum encontrada em rinoplastias secundárias: a correção da largura nasal, com reconstrução do dorso e melhora da função respiratória.
A largura de um nariz é avaliada por sua base, que deve formar um triângulo de três lados iguais, quando o nariz é visto de baixo pra cima. Já quando o paciente é visto de frente, a largura ideal não deve ultrapassar a distância entre o canto do olho direito e o canto do olho esquerdo.
É comum que os pacientes incomodados com a largura nasal procurem os cirurgiões de nariz por dois motivos:
A paciente foi avaliada de acordo com os protocolos indicados para a primeira consulta.
Queixa principal: nariz exageradamente fino, com a aparência de operado e com sensação de obstrução constante.
A paciente relatou que há cerca de 12 anos se submeteu a uma cirurgia para que o nariz fosse afinado. Apresentou as fotos de como era o formato nasal, antes da primeira rinoplastia. Concluiu-se que o manejo realizado anteriormente foi muito radical, o que resultou em uma leve descaracterização e desequilíbrio facial.
Os testes de funcionalidade apontaram que as válvulas nasais internas também estavam pinçadas.
O plano cirúrgico foi construído de acordo com as queixas da paciente que estava ciente de que a maior parte das decisões para a melhora funcional e estética seriam tomadas durante a cirurgia, após a visualização total da estrutura nasal. No entanto, por se tratar de uma rinoplastia secundária, certamente a utilização de enxertos da costela seria necessária para a reconstrução da estrutura nasal.
Tipo de rinoplastia: rinoplastia secundária para correção da largura nasal e reconstrução da válvula nasal, visando a melhora da funcionalidade.
Tempo de cirurgia: Entre três e quatro horas.
Tipo de anestesia: Geral
Manejos utilizados:
Assim que o primeiro curativo foi trocado em consultório, a paciente relatou uma melhora considerável na respiração.
No retorno de reavaliação, após 3 meses de procedimento, a funcionalidade nasal já estava completamente restabelecida.
Com dez meses de cirurgia o resultado final foi alcançado, com ganho estético e funcional, de acordo com o planejamento cirúrgico estabelecido.
Os casos relatados nessa série de artigos são ilustrativos, com o intuito de facilitar o entendimento das técnicas utilizadas, buscando o resultado pretendido.
É importante dizer que cada caso é único, assim como a rinoplastia realizada e a evolução pós-operatória, dependendo, principalmente, do organismo de cada paciente.
Saiba como encontrar um bom cirurgião .
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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