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Os enxertos são utilizados em, praticamente, todas as cirurgias de nariz.
No artigo de hoje você poderá conferir quais são os tipos, de onde são retirados, quando e como são usados em uma rinoplastia.
Para que uma rinoplastia possa alcançar o resultado pretendido, na maioria das vezes, o cirurgião precisa lançar mão de enxertos para esculpir o novo formato nasal.
Dependendo da necessidade, pode ser necessário o uso de pequenos fragmentos de ossos, cartilagens e pele. Esses, portanto, são os tipos de enxertos mais utilizados na rinoplastia:
– Enxertos ósseo-cartilaginosos;
– Enxertos de pele.
São utilizados em cerca de 82% das cirurgias de nariz e precisam ser resistentes e apresentar baixa taxa de reabsorção, infecção e deformação.
Há uma grande taxa de previsibilidade de qual tipo de enxerto será necessário e de onde ele será retirado, já na primeira consulta. No entanto, é durante a cirurgia que a decisão é, de fato, tomada, depois que o cirurgião tem acesso e visão total da estrutura do nariz.
Veja abaixo mais detalhes sobre os tipos de enxerto utilizados na rinoplastia.
Esse tipo de enxerto é muito utilizado nas correções de desvio de septo ou naquelas em que o dorso precisa ganhar altura. No entanto, em praticamente todas as cirurgias de nariz, o cirurgião utiliza esse tipo de enxerto visando atingir algum objetivo intracirúrgico.
Os fragmentos ósseo-cartilaginosos podem ser retirados do próprio septo – se este oferecer força e resistência para a necessidade apresentada – ou de outras partes do corpo do próprio paciente, como a parte de trás da orelha e a costela, por exemplo.
Os pequenos pedaços desse material são milimetricamente moldados para que se encaixem no novo formato nasal.
Sempre que possível, os enxertos são retirados do septo e são utilizados na ponta, na columela e no dorso nasal.
Quando retirados da orelha, geralmente, são aproveitados na ponta nasal, no dorso e nas asas nasais.
O cirurgião recorre à costela quando o septo não pode ser utilizado para a reestruturação nasal, seja pela resistência oferecida ou por já ter sido utilizado em uma cirurgia prévia.
Esse tipo de enxerto também pode ser utilizado em formato de uma espécie de pasta. Os fragmentos são macerados e colocados em uma seringa, podendo ser injetados nas regiões que demandem necessidade.
Esse tipo de enxerto não é utilizado com a mesma frequência dos anteriores e é feito, quando necessário, na parte interna do nariz ou na columela.
Como na rinoplastia os enxertos do tipo autógenos – retirados do próprio paciente – são priorizados, a taxa de rejeição é mínima.
É necessário comparecer às consultas de avaliação no pós-operatório por, pelo menos, um ano. Assim, se houver algum indício de rejeição, o cirurgião poderá se antecipar na orientação de melhor conduta para a solução do caso que se apresente.
Saiba como encontrar um bom cirurgião .
Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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