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Quem deseja ou precisa se submeter a uma cirurgia, seja ela qual for, se preocupa e busca se informar acerca dos riscos envolvidos no procedimento.
Os candidatos à rinoplastia, ainda no primeiro encontro com o cirurgião, costumam questionar sobre trombose e embolia pulmonar – dois dos riscos envolvidos em qualquer tipo de cirurgia.
No artigo de hoje nos debruçaremos sobre os cuidados e orientações no pré, intra e pós-operatórios da rinoplastia, para que o paciente tenha sua segurança aumentada em relação aos riscos de trombose e embolia pulmonar.
Caracterizada pela formação de coágulos nas veias, chamados de trombos, a trombose está entre os riscos envolvidos em cirurgias de qualquer especialidade. A trombose ocorre por três fatores:
– Anormalidade da circulação
– Lesão na parede do vaso sanguíneo
– Diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo.
Já a embolia pulmonar é quando esse trombo se desprende e, através da circulação, chega até o pulmão, obstruindo a passagem de sangue por uma artéria.
Em se tratando da rinoplastia, este é um cenário que tem baixa frequência, ou seja, o risco é bem baixo tanto para um quadro, quanto para o outro. Ainda assim, existem cuidados que devem ser seguidos, nos períodos pré e pós-operatório, por parte do cirurgião e equipe, durante a cirurgia, e por parte do paciente.
No período pré-operatório são solicitados exames de análise do risco cirúrgico, além da avaliação do histórico médico do paciente.
O tabagismo, idade acima de 40 anos, excesso de peso ou obesidade, varizes importantes nas pernas e algumas doenças, como o câncer ou insuficiência cardíaca ou doença pulmonar podem aumentar o risco do quadro e, portanto, devem ser pontuadas ao cirurgião, antes da realização do procedimento, para que este possa tomar as medidas necessárias e viabilizar (ou não) a cirurgia de forma segura.
Em se tratando de um candidato fumante, é preciso que se abstenha do hábito por pelo menos 15 dias antes da cirurgia e um mês após a sua realização.
Alguns pacientes que fazem uso de anticoncepcional oral também são orientados a não utilizarem o medicamento antes da cirurgia, já que algumas composições se apresentam como fatores de risco para o procedimento.
Tendo em mãos o histórico do paciente, cirurgião e equipe se mobilizam para deixar a cirurgia ainda mais segura – mesmo que os casos de embolia pulmonar e trombose sejam raros na especialidade.
Para tanto, podem lançar mão de dispositivos automáticos de compressão pneumática – uma espécie de botas de compressão – que funcionam como massageadores dos membros inferiores, mantendo os músculos em movimento.
Nos casos em que a classificação do risco de trombose e embolia pulmonar for média ou alta, também é possível a administração de anticoagulantes para a precaução do quadro, durante a cirurgia.
Assim que o efeito da anestesia passa, o paciente já pode realizar pequenas caminhadas – uma das principais orientações para que a trombose e a embolia pulmonar não se desenvolvam no período pós-operatório.
O uso de meias de compressão também pode ser orientado pelo cirurgião, assim como manter as pernas elevadas, em repouso.
É importante reafirmar que a rinoplastia é uma cirurgia de baixo risco e, se o quadro de saúde do paciente estiver dentro da normalidade, algumas orientações poderão não ser passadas pelo cirurgião.
Uma conversa franca com o cirurgião, durante a primeira consulta, poderá deixar o procedimento ainda mais seguro.
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Dr. Ricardo Ferri – Otorrinolaringologista e Rinoplastia – CRMGO 9674 / RQE 4573
“A arte da rinoplastia não recai unicamente na maestria da técnica, mas também, e sobretudo, na habilidade de compreender os objetivos e as motivações de cada paciente.” – Dr. Ricardo Ferri
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